Março Lilás: prevenção e combate contra o câncer do colo do útero

Março Lilás é um mês dedicado à conscientização e prevenção do câncer de colo do útero, uma doença que afeta milhares de mulheres em todo o mundo. A iniciativa visa educar a população sobre a importância da prevenção, detecção precoce e tratamento adequado dessa doença, além de promover a saúde feminina de maneira geral. 

No Brasil, sem levar em consideração os tumores de pele não melanoma, o câncer de colo de útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Dados do Instituto Nacional (Inca) estimam que, até 2025, serão 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. Em Pernambuco, a estimativa para esse tipo de neoplasia, em 2023, foi de 770 ocorrências e a principal causa é a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). 

O câncer do colo do útero – ou câncer cervical – se refere à multiplicação desordenada de células do epitélio de revestimento do órgão que compromete o tecido subjacente (o estroma), podendo invadir células e órgãos próximos ou distantes. Ele pode ser classificado em dois tipos: Carcinoma epidermoide, que acomete o epitélio escamoso e é o tipo mais incidente (cerca de 80% a 90% dos casos); e Adenocarcinoma, que acomete o epitélio glandular e é mais raro (cerca de 10% a 20% dos casos).

Com desenvolvimento lento e silencioso na fase inicial, a evolução da doença pode apresentar sintomas como sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias. Em casos mais avançados, pode surgir alteração do hábito intestinal. 

Para o diagnóstico, é realizado exame citopatológico, mais conhecido como teste de Papanicolau, uma das melhores formas de detectar o tumor no início e, a partir disso, começar o tratamento adequado, que consiste em cirurgia, quimioterapia e radioterapia.

Esse câncer é um dos mais preveníveis, já que existe vacina para o seu principal causador, anteriormente citado, o vírus HPV. De acordo com especialistas, evitar o contágio parcial é a prevenção primária, por meio do uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual. Aliada a isso, a vacina se consagra como a principal arma de prevenção. 

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