Aluno da Fits compartilha rotina e dicas do curso de Medicina

Alisson Costa, aluno do 6º período de Medicina na Faculdade Tiradentes (Fits), localizada em Goiana, teve um sonho realizado ao ingressar no curso. Natural de Pernambuco, viveu grande parte da vida na Bahia. Hoje, aos 33 anos, mora sozinho em Goiana, mas sua esposa vive em Garanhuns, no Agreste, e a família mora na cidade de Glória, na Bahia, na região do Vale do São Francisco. Antes de realizar o sonho de cursar Medicina, formou-se, em 2013, em Psicologia. “Exerci a profissão por alguns anos, principalmente atendendo em Psicoterapia, mas também atuando na saúde pública, através do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Fiz, também, especialização em Psicoterapia Psicodramática”, conta.

Cotidiano

O estudante explica que a rotina do curso de Medicina pode ser bastante cheia, mas realiza as atividades cotidianas com muita dedicação. “Minhas aulas acontecem quase todos os dias da semana, intercaladas com os atendimentos no ambulatório. Iniciamos o ciclo clínico no semestre passado. Minha rotina de estudos acompanha a demanda da faculdade, com períodos de maior intensidade, quando necessário. Procuro manter a constância, que é essencial, e nenhuma dificuldade resiste ao trabalho. Como estou exclusivamente dedicado à faculdade, minha obrigação e compromissos diários são com os estudos. Estudo tanto na faculdade, quanto em casa”, afirma.

Além das disciplinas da Fits e dos atendimentos que realiza, Alisson também participa de um projeto de extensão intitulado “Parasitologia infantil: uma abordagem lúdica na aplicação de recursos técnico-educativos para a prevenção de parasitoses intestinais mais prevalentes no município de Goiana/PE”, mas que é nomeado publicamente como “InfestAção”. “Nele, realizamos ações educativas nas escolas sobre as parasitoses mais prevalentes na cidade e as ações básicas de higiene, em linguagem voltada ao público infantil, com utilização de recursos lúdicos”, detalha.

Participações em mutirões

Alisson também está presente em alguns mutirões de saúde realizados pela Prefeitura e diz que gosta da experiência. “Participei de um Mutirão da Prefeitura, a convite do Dr. Claudemiro Dias, que foi meu preceptor no ambulatório, contratado pela Fits. No momento estava vivenciando a rotação ambulatorial na especialidade de Oftalmologia. Realizei o exame da Fundoscopia com Retinógrafo digital, para triagem de pessoas do grupo de risco ou que apresentavam fatores de risco para o desenvolvimento de glaucoma e retinopatias”, ele narra.

“Também acompanhei a Dra. Mariana, médica da UBS Bom Jesus, no programa da Prefeitura de Goiana “Saúde na Feira”, que objetiva levar atendimento médico e outras medidas de cuidado à saúde, como vacinação, aferição de pressão arterial e medição de glicemia capilar, ao centro da cidade”, acrescenta. Alisson considera que essas experiências serão importantes para a sua formação. “O contato com o público, poder cuidar desde já e aprender com profissionais de excelência são oportunidades que vão marcar a minha formação e fundamentar com solidez minha atuação médica e, muito além disso, tornar-me um ser humano melhor e mais consciente”, completa.

Futuro profissional

Para o seu futuro profissional, Alisson diz ter uma forte tendência a seguir a área de Psiquiatria, devido à sua formação como psicólogo e à paixão que tem pela saúde mental. Mesmo assim, ainda se mantém aberto a outras possibilidades. “Quando decidi entrar na Medicina, eu o fiz mantendo-me aberto a conhecer as diversas áreas possíveis e encontrei algumas que me despertaram profunda admiração e que considero como possíveis áreas para carreira e especialidade. Gosto muito de Radiologia, Cirurgia, Anestesia, Cuidados Paliativos, Oftalmologia e Endocrinologia. Ainda estou conhecendo. A Psiquiatria está no topo da lista, mas ainda não configura uma decisão completa”, admite.

Dicas para seguir na área

Refletir constantemente sobre a importância da profissão médica é uma das recomendações de Alisson para quem pensa em seguir na carreira. Ele acredita que é necessário firmar o sonho na realidade e ter senso de compromisso, de propósito e de responsabilidade para encarar a formação. “A profissão é belíssima quando exercida com dedicação, perícias técnicas e, sobretudo, humanidade necessárias à produção de saúde; mas pode ser trágica e lesiva, principalmente se esquecermos o componente humano da equação”, avalia.

O estudante defende ainda que a formação é um processo que não termina no fim do curso. “Você não vai chegar pronto e não sei se um dia chegará a estar pronto, no sentido de estar acabado, mas a forma como você vai encarar o processo de tornar-se médico deve produzir saúde inclusive para você”, alerta. Alisson reforça que é preciso reconhecer o que é adequado cobrar a si próprio em cada etapa do desenvolvimento. “Com isso, quero dizer: cuide da sua saúde mental, emocional, física e espiritual no processo”, finaliza.

FITS - Faculdade Tiradentes de Goiana

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