Dia do Médico relembra a importância desses profissionais
A Medicina é uma das profissões mais antigas e mais importantes da humanidade, considerando seu papel crucial em diagnosticar e tratar doenças. Por isso, os profissionais da área têm uma data para chamar de sua. O Dia do Médico é celebrado em 18 de outubro, em alusão a São Lucas, um dos apóstolos de Jesus Cristo e autor de um dos quatro Evangelhos. O santo, cuja data também é comemorada no dia 18 de outubro, exercia a profissão de médico e, por isso, tornou-se padroeiro da profissão.
Perfil da profissão
Os profissionais da Medicina têm o dever de compreender o funcionamento do corpo humano, além de saber identificar enfermidades e suas causas, a fim de encontrar um tratamento ou cura. Além disso, os médicos também têm a função de prevenir o surgimento de doenças, através de medidas preventivas, e de ações de saúde pública. Devido à complexidade do corpo humano, a Medicina é uma área bastante abrangente: são 55 especialidades reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Também de acordo com o CFM, o Brasil conta com quase 600 mil médicos. Em uma proporção para a população, o país tem 2,81 médicos para cada mil habitantes. Já no estado de Pernambuco, existem pouco mais de 24 mil registros médicos, o que representa 2,51 profissionais para cada mil pessoas. Na educação, segundo dados do Radar da Demografia Médica no Brasil, o país tinha, em 2018, mais de 167 mil estudantes de Medicina.
Tendências e desafios
Assim como todas as profissões, no entanto, a Medicina tem novas tendências. Segundo a Profª Dra. Tatiana de Paula, coordenadora do curso de Medicina da Faculdade Tiradentes (Unit-PE) — localizada em Goiana —, o uso da tecnologia tem moldado as novidades. “Algumas tendências emergentes incluem a telemedicina, facilitando o acesso a cuidados de saúde, especialmente em áreas remotas. Além disso, a inteligência artificial está sendo cada vez mais utilizada para diagnóstico e análise de dados clínicos”, detalha.
As novidades estimulam, mas trazem novas responsabilidades. “Os desafios permanecem significativos. A escassez de profissionais qualificados, as questões éticas relacionadas ao uso de tecnologia e a necessidade de garantir a equidade no acesso aos cuidados são preocupações prementes”, aponta Tatiana.