Dia da Mamografia reforça a importância da realização do exame

O Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro, foi instituído pela Lei nº 11.695, de 2008. A data relembra a importância do exame para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), devem ser registrados cerca de 73 mil casos da doença entre 2023 e 2025. Também são previstos 18 mil óbitos para esse período, tornando o câncer de mama o tipo de tumor que mais mata mulheres no Brasil. Identificar a doença nos estágios iniciais pode aumentar as chances de cura em até 98%.

Quando realizar

A recomendação do Ministério da Saúde e também da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o intervalo entre uma mamografia e outra seja de, no máximo, dois anos para mulheres entre 50 e 69 anos que não tenham sinais da doença. A partir dos 40, as mulheres devem fazer exames clínicos anuais, associados ao autoexame. Já outras instituições, como a Sociedade Brasileira de Mastologia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), sugerem que o exame seja feito anualmente a partir dos 40 anos de idade.

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Pittsburgh publicada no Journal of Clinical Oncology verificou que apenas 9% das mulheres que faziam o exame anualmente descobriram o câncer em estágio avançado. Esse número subiu para 14% no grupo de mulheres que procuravam a mamografia a cada dois anos. Já no grupo de mulheres que realizaram a mamografia com mais de 27 meses de intervalo, o valor subiu para 19%. Ou seja, quanto mais frequente for a realização do exame, maior a probabilidade de identificar o tumor nos estágios iniciais. Além disso, mulheres com 30 anos que tenham histórico familiar devem se submeter ao exame anualmente.

O exame

A mamografia é feita por um aparelho chamado mamógrafo. Trata-se de um aparelho de raio X apropriado para as mamas. No exame, a mulher deve ficar de pé e posicionar os seios no mamógrafo. Depois, as mamas são comprimidas pelo aparelho, que é capaz de mostrar lesões iniciais muito pequenas, com milímetros de tamanho. É possível visualizar nódulos, cistos, ductos dilatados, espessamento do tecido mamário, linfonodos e outras alterações, mesmo que a mulher não tenha sintomas. É comum que a paciente sinta incômodo ou dor. O resultado costuma ficar pronto em duas semanas.

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