Daiane Souza conta sobre suas experiências como aluna de Medicina

Atualmente no quinto período de Medicina, Daiane Souza é uma estudante com excelente desempenho na Faculdade Tiradentes de Goiana (Fits-GO), segundo seus professores. Esse empenho e bom resultado não é de agora. Na época do vestibular, ela conseguiu nota 1000 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o que a ajudou a conquistar sua vaga de bolsa 100% no Prouni. 

Natural de Recife, Daiane, de 22 anos, conta que escolheu Medicina porque, desde pequena, sempre quis ajudar as pessoas. “Fazer Medicina é e sempre foi um grande sonho, porque eu acredito que, através dela, temos um instrumento de Deus para aliviar a dor, curar e ajudar as pessoas, proporcionando uma melhor qualidade de vida para elas”, afirma. 

Para ela, o curso de Medicina também está sendo uma oportunidade para mudar sua própria realidade, tendo em vista sua situação socioeconômica de baixa renda. “A minha história é de superação. E eu sei que, sendo médica, vou poder ajudar meus avós, minha mãe e minha irmã, que é autista. Isso é de grande valor para mim. Fazer Medicina na Fits Goiana é muito bom porque, além de uma estrutura de qualidade, tem uma equipe de professores e colaboradores muito boa. São todos muito solícitos e dão bastante suporte”, complementa. 

Na faculdade, Daiane está no ciclo profissional de Ambulatório Médico: “Está sendo uma experiência muito boa, porque estamos colocando em prática tudo o que aprendemos, os conhecimentos que adquirimos, tirando dúvidas. É um ciclo puxado, mas muito gratificante. E os tutores, os preceptores da faculdade do ambulatório, são muito bons, então tiram dúvidas”. 

Além disso, Daiane ainda é diretora da Liga Acadêmica de Clínica Médica (LACMED), área que gosta muito e que é pré-requisito para seguir em outras especialidades. “Eu acho que a clínica é soberana. Na minha Liga, há 10 pessoas que acompanham a diretoria e seis ligantes. Já fizemos muitos eventos na faculdade e sempre tentamos nos aprofundar nos assuntos e avançar. Nós também vamos começar o campo de prática, uma ótima oportunidade para desenvolver projetos científicos”, explica. 

Falando em outras áreas, a jovem cogita algumas opções de especialidades para atuar: “Penso em ser endocrinologista, cardiologista e neurologista. São três áreas pelas quais estou muito encantada. Eu gosto também de pediatria, mas acho que essa parte mais clínica é a que mais me chama a atenção”. 

“Desejo me tornar uma médica entendida dos assuntos, ter um bom raciocínio clínico e também tratar e atender as pessoas de forma humana, porque eu acho que é essencial. Quero ser uma profissional que faça a diferença na vida dos meus pacientes”, finaliza.