Cuidados paliativos dão qualidade de vida a pacientes de doenças graves

Os cuidados paliativos são uma prática médica empregada em casos de doenças crônicas graves, com o objetivo de amenizar o sofrimento (seja ele físico, psicológico, social ou mesmo espiritual) do paciente e das pessoas que o cercam. O termo vem do verbo “paliar”, que tem origem na palavra em latim “palliare” (disfarçar, encobrir), e significa “deixar mais suportável; atenuar”, segundo o Dicionário Michaellis.

Ao contrário do que se pensa, quando são usados os cuidados paliativos, não significa que “não há mais o que fazer”. Pelo contrário, o paliativismo envolve uma série de medidas com o paciente e entes queridos, mobilizando uma equipe multidisciplinar. Além do médico paliativista, o processo pode incluir enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, etc. Um outro profissional de Medicina, além do paliativista, também vai acompanhar o caso, a depender da doença que acomete o paciente. Por exemplo, um câncer exige acompanhamento de um oncologista, e uma criança com paralisia cerebral deve ser assistida por um neurologista.

Alívio da dor

A adoção do paliativismo acontece não só em pacientes em estágio terminal de uma doença, mas sim quando o tratamento curativo deixa de fazer efeito. A partir daí, são adotados cuidados para melhorar a qualidade de vida do paciente, por meio do alívio da dor ou de outros sintomas, fazendo com que o processo de morte seja o menos sofrido possível.

Além do controle dos sintomas, o paciente pode receber o tratamento em casa ou ser internado em um hospital ou unidade de terapia paliativa. Nesses espaços, tanto o paciente quanto seus familiares podem receber uma melhor atenção, para que a situação seja conduzida da melhor maneira possível. Também podem ser realizadas reuniões familiares periódicas com a equipe de saúde, para que os parentes tenham consciência do estado de saúde do ente querido e também do que esperar durante o processo. Como os cuidados paliativos também envolvem a família, a adoção desse tipo de terapia deve ser feita em conjunto com a equipe médica, os familiares e, se possível, o próprio paciente. O paliativismo também serve para que as pessoas próximas ao enfermo se preparem para o fim da vida do ente querido.

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