AVC é uma das principais causas de morte no mundo, mas pode ser evitado
De acordo com o Ministério da Saúde, a cada 5 minutos uma pessoa morre no Brasil em decorrência de um AVC. Também conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte do mundo e acontece quando existe a interrupção do fluxo de sangue para alguma parte do cérebro. Isso pode acontecer por vários motivos, como hábitos alimentares, e pode ser evitado. Com a falta de sangue no cérebro, quem sofre com o AVC apresenta sintomas bastante claros e precisa de atendimento urgente. Em caso de sobrevivência, é comum que haja sequelas.
Existem dois tipos de AVC, a depender da causa principal, mas ambos ocasionam a interrupção do fluxo sanguíneo em alguma região do cérebro. O tipo mais comum é o AVC isquêmico, responsável por cerca de 80% dos casos, segundo o Ministério da Saúde. Esse tipo de derrame acontece quando algum coágulo ou placa de gordura entope algum vaso sanguíneo na cabeça, impedindo que o sangue circule. Já o AVC hemorrágico, que é mais mortal, ocorre quando existe o rompimento de algum vaso, causando um sangramento na cabeça e, consequentemente, impedindo o fluxo sanguíneo.
Causas
Os principais fatores de risco para o AVC estão relacionados a alguns hábitos e a doenças pré-existentes. Alimentação desequilibrada, principalmente com excesso de frituras, tabagismo, consumo de álcool e drogas e sedentarismo são alguns dos hábitos que podem levar a um derrame. Além disso, doenças como hipertensão, obesidade, diabetes, colesterol elevado, ou outras doenças cardiovasculares também podem ocasionar um AVC, assim como altos níveis de estresse. Fatores genéticos também influenciam nas chances de desenvolver um AVC.
Sintomas
Os sintomas do AVC são bastante perceptíveis e acontecem de uma hora para a outra. Os mais comuns são fraqueza, dormência ou paralisia do rosto ou dos membros de apenas um lado do corpo, dificuldades na fala, problemas momentâneos na visão. Também podem ocorrer tontura, perda de equilíbrio, confusão mental, dores de cabeça fortes e vômitos. Se houver algum desses sintomas, é necessário chamar a emergência. Caso o AVC não leve o paciente a óbito, é possível que existam sequelas, que variam de acordo com a área do cérebro atingida. Alterações na fala, problemas nos movimentos ou na visão, falta de sensibilidade e dificuldades de memória são os mais comuns.
Como evitar
Investir em hábitos alimentares saudáveis é uma das maneiras de evitar um AVC, pois uma alimentação balanceada previne doenças crônicas e alta dos níveis de colesterol. “Os compostos que estão presentes em uma alimentação saudável, os nutrientes, contribuem para uma melhora do estado geral daquele indivíduo, evitando o surgimento de doenças crônicas. Então, quando a gente fala em alimentação saudável hoje em dia, é visando minimizar a ocorrência dessas doenças crônicas”, afirma a Profa. M.a. Camila Nunes, docente do curso de Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (Unit-PE) — localizado na Imbiribeira, ao lado do Geraldão.
Praticar exercícios físicos é um outro forte aliado na prevenção ao AVC, já que promovem o controle do peso, a diminuição do colesterol no sangue e melhora a saúde do coração. Além disso, as atividades físicas ajudam a diminuir o estresse, que também é um dos fatores de risco para o derrame. Parar de fumar e evitar consumir álcool e outras drogas também é importante, além de ter acompanhamento médico frequente, principalmente para pessoas mais velhas, portadores de doenças crônicas e pessoas com histórico de AVC na família.