Aluna da Fits sonhava em cursar Medicina desde criança

Uma soma de diversos fatores levou Teresa Cavalcanti a querer cursar Medicina. A jovem, que está atualmente no 7º período da graduação na Faculdade Tiradentes (Fits) — localizada em Goiana —, diz que sempre teve vontade de ajudar as pessoas, mas uma situação de saúde na sua família também contribuiu para essa escolha. “Lembro que, quando visitava os consultórios de pediatras, eu sempre dizia que queria ser médica. Aos 15 anos, acompanhei todo o tratamento de câncer da minha avó. Ver a doença avançar a cada dia me fez ter ainda mais certeza de que queria ser médica. Infelizmente, minha avó acabou falecendo, e isso me motivou a me dedicar ainda mais”, conta.

A curiosidade por aprender mais também levou Teresa a optar por esse caminho. “Fico encantada com cada funcionamento de um órgão, entender como o corpo funciona. E eu sinto que a Medicina, por ter diversas áreas e formas de atuação, tem amplas possibilidades de estudo. E também é uma profissão que sempre tem algo novo”, afirma. A estudante também aprendeu que cada paciente é diferente, o que lhe serve de motivação para sempre buscar melhorar. Seu desejo de cuidar das pessoas se intensificou na vontade de participar do programa Médicos Sem Fronteiras. “No entanto, hoje, estagiando na minha cidade natal, percebo que não preciso ir longe para cuidar de pacientes”, pondera.

Liga de Urgência e Emergência

Além das disciplinas do curso, Teresa também é secretária-geral da Liga Acadêmica de Urgência e Emergência (LAUET). O interesse por integrar essa Liga surgiu da paixão que a estudante desenvolveu pela área de Traumato-ortopedia. “Fiz um curso de Atenção Pré-Hospitalar (APH), oferecido pelo Dr. Marcos, docente da Fits, e achei incrível tudo o que aprendi. Gosto muito da urgência, da necessidade de pensar e agir rapidamente, e de como o atendimento pré-hospitalar pode aumentar a sobrevida do paciente”, confessa.

“As principais ações desenvolvidas pela Liga incluem aulas muito interessantes, como intubação orotraqueal em adultos e crianças, eletrocardiograma e sonografia para trauma. Além disso, realizamos aulas sobre todos os tipos de suturas e praticamos e organizamos oficinas sobre Suporte Básico de Vida (SBV) e identificação de situações de emergências”, pontua a aluna.

Experiência no curso

“Estou realmente vivendo um sonho. Cada estágio que faço, seja na unidade de saúde da família ou no ambulatório, só reforça minha certeza de que fiz a escolha certa. Cada vez que um paciente retorna dizendo que melhorou dos sintomas e nos agradece, minha convicção aumenta”, diz Teresa sobre a sua experiência no curso. A aluna compartilha também que seu maior sonho é ajudar o máximo de pessoas possível e proporcionar uma vida melhor para a família.

Futuro profissional

Um outro sonho seu é a docência. Por ter sido monitora por um ano e meio, acabou gostando de ensinar aos outros alunos. “Gostava de aprender com eles e complementar meu conhecimento. Sentia que, quanto mais ensinava, mais consolidava meu aprendizado. A docência sempre me encantou, desde o Ensino Fundamental, queria também ser professora. Hoje, desejo ser médica e também docente em universidades na área da saúde”, explica. “Outro grande sonho é atuar na área de pesquisas. Gosto muito de escrever e investigar, e quero aumentar meu conhecimento na área através disso”, complementa.

Ao longo do curso, Teresa já teve contato com diversas especialidades médicas e, por isso, tem dificuldade de escolher qual seguir. “Tenho uma grande vontade de fazer Cirurgia, Traumato-ortopedia, Otorrinolaringologia e também Neurocirurgia. Fiz um ano de monitoria em Neuroanatomia (dois semestres) e adorei aprender”, relata. Por outro lado, a estudante se mostra aberta a outras possibilidades. “No fim das contas, quero ser uma boa médica, com conhecimento amplo, para poder ajudar meus pacientes sem ter que encaminhá-los constantemente a outros especialistas, terceirizando o cuidado”, finaliza.