Agosto Dourado chama a atenção para a importância da amamentação

No dia 1 de agosto é comemorado o Dia Nacional da Amamentação, data que faz parte da campanha Agosto Dourado. Esse movimento tem o objetivo de conscientizar a população acerca da importância do aleitamento materno. Até os seis meses de idade, o recém-nascido deve consumir apenas o leite materno, que contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável da criança. Nem mesmo água deve ser dada, pois existe o risco de diarreia ou outra doença.

A amamentação é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois durante o ato de amamentar, o corpo da mãe produz ocitocina, um dos hormônios do prazer, e vasopressina, que cria o vínculo maternal com a criança. O aleitamento também ajuda na recuperação pós-parto para a mãe, devido às contrações uterinas provocadas pelos hormônios liberados. Essas contrações evitam que aconteçam hemorragias.

Nutrientes

Para o bebê, o leite materno oferece proteínas, que compõem cerca de 1% do alimento. Esses nutrientes são essenciais para a formação de tecidos, como unhas e cabelos, além da construção de fibras musculares. Os carboidratos, que representam 7% do leite materno, servem como fonte de energia, além de auxiliar no ganho de peso infantil e na construção da microbiota intestinal e do sistema imunológico. As gorduras, que são metade da composição do alimento, ajudam no crescimento e no desenvolvimento do sistema nervoso central.

Diversos outros nutrientes presentes no leite materno auxiliam na imunidade do bebê e em outros aspectos. Dentre eles, estão as vitaminas B, C e E e os sais minerais potássio, fósforo e cálcio. Esse último, por exemplo, é fundamental para a formação do tecido dos ossos, contribuindo para uma estrutura óssea forte. Além desses nutrientes, o colostro é um componente do leite materno que tem funções anti-inflamatórias, anti-infecciosas e também ação prebiótica. 

Riscos de não amamentar

Amamentar o recém-nascido na primeira hora de vida pode contribuir para a diminuição do risco de morte neonatal (anterior aos 28 dias de nascido). De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 77 milhões de crianças não recebem o leite materno logo após nascer, sendo privados de anticorpos e nutrientes, e também do contato físico com a mãe, o que protege a criança de doenças e da morte. O risco é maior ainda para aqueles que não são amamentados em nenhum momento. Esses têm 7 vezes mais chances de morrer do que os bebês que recebem alguma quantidade de leite, e 14 vezes mais do que os que se alimentam apenas do leite materno até os seis meses.

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